Cerca de 100 mil funcionários dos Correios em todo país entraram em greve na noite de ontem, segunda-feira (17), por volta das 22h. Paralisados por tempo indeterminado, os funcionários da estatal protestam contra a retirada de direitos, a privatização e falta de protocolos de e medidas em relação ao Covid-19.
O presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, afirmou ao portal UOL que “a divulgação de informações deturpadas ou inverídicas prejudica os funcionários, a empresa e a população em geral”. Por meio de nota, a companhia diz ter sido surpreendida com a revogação, a partir de 1º de agosto, do atual acordo coletivo, cuja vigência vai até 2021.
A companhia informou que estão cientes do estado de greve nos estados do Amapá, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, além dos municípios de Santos (SP) e no Vale do Paraíba (SP).
A estatal ainda divulgou que 70 cláusulas com direitos foram retiradas, como 30% do adicional de risco, vale-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais, além de pagamentos como adicional noturno e horas extras.
Os Correios informaram ter um plano de continuidade de negócios para manter o atendimento à população em qualquer situação adversa.